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Fazenda Santa Nice
Desde 1944

A Fazenda Santa Nice está localizada no município de Amaporã, noroeste do estado do Paraná, onde se dedica à seleção de gado nelore e as culturas da cana de açúcar e mandioca; a fazenda conta com um ótimo plantel de vacas PO, rigorosamente selecionadas através de suas avaliações genéticas, histórico produtivo e padrão racial.

O trabalho de seleção da raça Nelore começou em 1944, com o Dr. Oscar Martinez, antigo proprietário da fazenda. Em 1983, Antonio Grisi Filho (já falecido) adquiriu a Santa Nice e deu continuidade ao criterioso trabalho de seleção, sempre focado em ofertar ao mercado animais melhoradores, funcionais e equilibrados.

Desde o início de seu trabalho a Fazenda Santa Nice vem selecionando animais a pasto, priorizando as características de maior interesse econômico. Em 1988 a fazenda iniciou os Controles de Desenvolvimento Ponderais junto a ABCZ (CDP´s) e, em 1998, passou a contar com o apoio do Programa Geneplus Embrapa, que através das avaliações genéticas, possibilitou o monitoramento detalhado e individual dos animais. “Essa ferramenta nos permitiu identificar e multiplicar os animais superiores do nosso rebanho, priorizando funcionalidade, rusticidade, e qualidade de carcaça. O suporte do Geneplus, representado pelas figuras e do Sr Luis Amadeu Vendrame Cardoso e do Sr Luiz Otavio Campos Silva, foi imprescindível nessa caminhada”. Além do Geneplus, em 2012 a fazenda ingressou no PMGZ (Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos da ABCZ), e mais recentemente, em 2021, acertou a sua entrada no programa da ANCP (Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores).

A Fazenda Santa Nice também foi uma das pioneiras na utilização da ultrassonografia para avaliação da qualidade de carcaça. Com o suporte da DGT Brasil, desde 2006 a fazenda mensura em todos animais de cada safra a área de olho de lombo (AOL), espessura de gordura subcutânea (EGS), ratio (RA) e marmoreio (MAR), características de alta herdabilidade, fundamentais para produção de um nelore de carcaça moderna, com bom acabamento, rendimento e qualidade de carne.

A cada safra a fazenda coleta quase 62.000 dados dos seus animais, que são agrupados em grupos contemporâneos, de acordo com a época de nascimento e a categoria da qual descendem. Cada indivíduo passa por um criterioso processo de seleção, sendo avaliado em diversas etapas ao longo da sua vida: ao nascimento, no acasalamento da sua mãe, aos 120 dias, à desmama, ao sobreano, na ultrassonografia de carcaça, no desafio de precocidade na estação de monta, na coleta de sêmen a fresco dos possíveis Reservas, na prova de eficiência alimentar e, finalmente, na avaliação comercial. Todos esses dados são trabalhados no intra-rebanho da fazenda e nos programas de avaliações genéticas, gerando informações e DEPs genômicas, que dão suporte na escolha dos indivíduos superiores, que terão suas genéticas multiplicadas e ofertadas ao mercado.

O modelo de produção da Santa Nice busca um ambiente de criação sem artificialismos, com animais criados a pasto e recebendo baixa suplementação; “Acreditamos que a arroba mais barata e rentável é aquela produzida a pasto e com baixa dependência de insumos, é nesse modelo que buscamos selecionar os nossos animais”, pondera Tonico Grisi. Essa mesma filosofia é aplicada ao trabalho de precocidade sexual, e as fêmeas desafiadas precocemente também são recriadas à pasto, sem os excessos de suplementação que poderiam “mascarar” os resultados.

Essa é seleção Santa Nice, um trabalho de décadas, conduzido com muita paixão, dedicação e critério, incansável na busca pela evolução genética e satisfação dos seus parceiros.